Chama eu, chama eu
Chama eu Angola, chama eu
Solta mandinga e
solta mandinga
solta mandinga e capoeira, solta mandinga
Se voçe năo tem mandinga
entăo năo sabe jogar
é preciso tem malícia
é preciso improvisar
Brincar leve, jogar solto
ou tambem saber entrar
enganhar o jogo do outro
e saber movimentar
Eu vi o sól vi e lua clarear
Eu vi meu bem dentro do canavial
A estrela do são Cosme
Eu também quero correr
A estrela esta na lua
E é atrás do meu querer
Menina tu é da Suça
Eu sóu da sóciedade
Namora no tira um
De quem tem capacidade
E verdade meu amigo
Escutei o que eu vou falar
Quem é dono no ciuma
Quem não e quer ciumar
Seu Tupinambá
Quando vem na aldeia
Ele traz na cinta uma cobra coral
Vem ver uma cobra coral
Vem ver uma cobra coral
Adeus povo bom adeus
Adeus que eu já vou embora
Pelas ondas do mar eu vim
Pelas ondas do mar
Eu vou me embora
Angola e ouro,
e meu tesouro
Angola e ouro
tim tim tim cordão de ouro
Nego Nago quando morre
vai pra cova de benguê
Amigo tão dizendo
que urubu tem que comerAqui Baba, a cangere,
Nego nago tem catinga de sarigue
Côro:
Aqui Baba, a cangere,
Nego nago tem catinga de sarigue
Nessa Vida Sozinho Eu Não Sei Andar
Dans cette vie, seul, je ne sais pas avancer
Lêlê ô ô iaia
Lêlê ô ô iaia
Trago a capoeira pra me acompanhar
Violinha chouro
deixa a viola falar
deixa ela dizer o que sente
é saudade de seu valdemar
O gunga fez a pergunta
O medio logo repico
Dira pra mim violinha o por que
Do seu chororo
Valdemar da Paixao
Valdemar da Perovaz
Deixo tanta saudade
A saudade que nao acaba mais
A violinha que chora
Tocado bonito sim senhor
Hoje expreça saudade
No canto do jogado
Pra você que é cantado
O berimbau é o senho
Cantava seu waldemar
Tocando seu agôgô
A maré, a maré, me leva ao céu
A maré, a maré, me leva ao céu
A jángada me leva
Pra outro lugar
Eu não sei onde eu vou
Nas ondas do mar
O chicote me corta
Me faz chorar
Eu não quero mais issó
E vou-la pro mar
Eu vou me embora da terra
Eu vou pro mar
No navio negreiro
Rezo a ienamjáh
Eu pérdi a raçao
Meu sófrimento
Por que a escravidão
No tem fundamento
Mandei caiá meu sobrado
Mandei, mandei, mandei
Mandei caiá de amarelo
Caiei, caiei, caiei
Mandei caiá meu sobrado
Mandei, mandei, mandei
Amarelo que lembra dourado
Dourado, que é meu berimbau
Dourado, de cordão de ouro
Besouro, Besouro, Besouro
Pra quem nunca ouviu falar
Pra aqueles que dizem: é lenda
Pois saibam que Besouro preto
Viveu, viveu e morreu
Pras bandas de Maracangalha
Sem temer a inimigo nenhum
Não valeu, seu corpo fechado
Pras facas de aticum
Mas mesmo depois de morto
Entre uma e outra cantiga
Besouro vai sempre viver
Enquanto existir mandinga
Deixa mare ligeira
deixa mare baixa
deixa mare ligeira angoleiro
deixa mare vazar
e ceu, e mar, e terra angoleiro
olho balanço do mar
e ceu, e mar, e terra angoleiro
olho balanço do mar
tu jogas p’ra me
eu pegou
jogo p’ra tu
pega
Na beira do mar na barra a fora
Vadiando (caminhando) com Aidê
No lamento da viola
Angola que tem dende
e e e viola
Toca que eu quero jogar angola
coro : idem
La na Bahia, tem viola pra vender
tem acaraje, e a baiana tem dende le le le le
e e e viola, toca que eu quero jogar angola
coro : e e e viola, toca que eu quero jogar angola
viola boa, que da gosta de tocar
Viola boa , quando ela toca eu vou jogar
e e e viola, toca que eu quero jogar angola
coro : e e e viola, toca que eu quero jogar angola
Mas eu quero tocar
coro : viola
eu quero jogar
coro : angola
Eu vou botar minha rede na varanda
Eu quero ver minha rede balançar
Balança rede ioio
Balança rede iaia
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